27.1.12

a sensualidade permanece intacta,

fazendo amor onde as pessoas passam, mudam. Ela está na pele, grudada feito aqueles chicletes que amassamos com nossos pés, nos achando vitoriosos. A sensualidade anda descalça, livre, desprocupada com os que se preocupam com ela. Ela não entende os porquês e os finais de tarde solitários. A sensualidade está presente aqui no meu quarto e não cobre seu rosto, nem usa máscara. Está e é, como um gesto de provocação, como as ondas que balaçam e não se vão, nunquinha. A sensualidade brinda o sorriso novo que a descobre, e se movimenta com olhos bobos ao ver a timidez pertubada, como de costume. Gosta de levantar a saia, e rodar. Muitas vezes parece uma menina jovem. Ou alguém que acaba de sentir os raiozinhos de sol em seus ombros. A sensualidade se esbalda na cama de lençois brancos. E se estremece ao se ver observada por algum artista, destes, fotógrafos maus, ou pintores boemios. Mas gosta. Faz amor todo dia.

Um comentário:

Débora disse...

Que saudade de ler os seus maravilhosos textos :)
Feliz 2012 Pétala de luz!

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