30.4.15

quando penso em minha fotografia é como se não tivesse medo de nada. como se deixasse de ser quem sou toda vez que fotografasse alguém mais profundamente. um caminho sem volta. onde vou me encontrando e trazendo quem sou. um caminho onde todas as personagens que fotografo se transformam no que sou nesse momento. acrescentando mais delas, mais de mim, como em um mesmo fluxo.
a mente atordoada é a prova disso, a falta de palavras quando chego perto do outro, a tentativa de expressar o outro por mim. o envolvimento afetivo com quem fotografo é isso, sou eu, mais até que a própria fotografia.

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