2.5.16

meia hora e durmo de novo.

Acordei as cinco da manha com o gato dela pendurado no meu pé. Lutei uma hora entre o meio sono sem perceber que a insônia já tinha se transformado em bicho papão e estava comendo meu cérebro inteiro. Resolvi me entregar. Agora já são sete e vinte e três e eu nem se quer pisquei mais lentamente. Já escuto as pessoas os passos das pessoas os sons dos carros.
Ela mora em uma grande avenida de São Paulo. Faz muito barulho depois das sete. Ela não é paulistana mas já se acostumou eu que nasci aqui não. A cama que já não é grande diminui qd eu durmo nela. Ela tá dormindo profundo. Maldito gato.7:38. Não quero acordar.

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