8.6.16

A única cidade que me pertenceria dali em diante era a cidade nômade: o próprio percurso era meu novo território a ser lido, memorizado e mapeado. E o corpo, instrumento de medida de cada variação atmosférica, cada mudança da direção dos ventos e da temperatura. Caminhar deixava de ser apenas andar, tornava-se também identificar pontos e circunscrever espaços. Comecei a traçar minha carta-território e a habitar àquelas imagens.

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