25.11.21

Bruna, o que temos em comum:

Se assustar com a impermanência da vida
E mesmo assim, aspirar amanhã
Ter vontade de viver mesmo quando o peito aperta em um grandíssimo ataque de ansiedade
Ter a necessidade em nomear as sensações
Sentir com todos os órgãos do corpo
Profundamente
Intensamente
Estar viva e gostar disso
Sentir tristeza e gostar disso também
Se surpreender com os outros
Precisar de carinho e não de grude
Mas gostar de toque
De pele
De gente
Cansar de gente
Olhar pra frente mesmo que precisemos usar lentes maiores das que temos
Para ampliar as coisas e não conseguir ter olhar pequenininho
Lutar todo dia para conseguir ver além do peito que sente
Pq é grande demais
Precisar de colo, e merecidamente, as vezes, de berço também
 


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